segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Tudo como dantes, quartel-general em Abrantes

Quando faltam pouco mais de uma dezena de posts para o número 1000 do DeCampoMaior, e com ele o fim das publicações deste blogue, é tempo de fazer algum resumo do que foi este espaço, antes de entrar nas despedidas propriamente ditas.
O DeCampoMaior pretendeu ser, ao longo destes anos, um espaço de opinião do autor, mas aberto a outras opiniões que por aqui deixassem. Os temas que foram abordados tentavam chamar a atenção dos leitores para aspetos menos óbvios dos mesmos, fazendo revelar outras perspetivas e procurando trazer outras ideias.
Sempre, também, tentei que os temas fossem ilustrados por passagens históricas ou outras curiosidades de forma a fazer o texto mais atraente ao leitor, e por consequência que as ideias tivessem mais eco.
Houve fases que achava que os meus propósitos não eram alcançados, que tudo estava como dantes, quartel-general em Abrantes. Esta frase é um exemplo do que dizia antes. Parece que o General Junot, aquando da primeira invasão francesa, deparou no início com fraca resistência. Então fechava os seus relatórios com esta frase, mostrando que a situação estava imutável. Usa-se em momentos que se pretende descrever uma grande resistência à mudança.  

Também houve fases que achei que tinha levado a carta a Garcia, o que foi bastante gratificante. Esta da carta a Garcia é outra das tais frases de que me socorri. Se me der tempo ainda falarei dela…

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